A Galinha dos Ovos de Ouro


Há tempos atrás, aprendi a fábula de Esopo sobre a Galinha dos Ovos de Ouro. Com esta história podemos aprender muitas coisas relacionadas às finanças, principalmente ao ato de poupar. Mas se pensarmos mais, podemos relacionar esta história à outras razões, por isso estou passando a vocês.

"A fábula conta a história de um pobre fazendeiro que um dia descobre no ninho de sua galinha preferida um reluzente ovo de ouro. No início, ele desconfia de algum tipo de brincadeira. Mas, no momento em que vai jogar o ovo fora, pensa melhor e o leva para ser avaliado.

O ovo era de ouro maciço! O fazendeiro não consegue acreditar em sua sorte. Fica ainda mais surpreso no dia seguinte, quando o fenômeno se repete. Dia após dia, ele se levanta e corre para o galinheiro para apanhar mais um ovo de ouro. Ele acaba ficando rico, e mal podia acreditar em tanta sorte.

Junto com a fortuna, porém, vieram a cobiça e a impaciência. Os olhos do fazendeiro já começaram a crescer. Incapaz de esperar pelo ovo de ouro de cada dia, o fazendeiro decide matar a galinha e pegar todos os ovos de uma só vez. Mas quando abre a ave, descobre que não havia nada dentro dela. Mais nenhum ovo de ouro. E agora não havia mais meio de consegui-los. O fazendeiro destruíra a galinha que os produzia."

Moral: quem tudo quer, tudo perde.

À principio, usar todo o ouro que temos parece ser a solução para os nossos problemas. Mal vemos que, com isso, acabamos criando um novo problema. Acabar com nossa galinha de Ovos de Ouro é muito fácil e à primeira vista, nos parece muito bom, mas devemos tomar muito cuidado para não perdermos tudo.

Nosso meio trabalhador mais importante é a Capacidade de Ganhar. Se não investimos continuamente na melhoria de nossa própria Capacidade de Produção, limitamos drasticamente nossas opções. Espero que cada um de nós encontre os seus próprios ovos de ouros e aprenda a cuidar bem deles.

Glauber Destro
glauber_destro@hotmail.com

Israel Houghton & Lakewood Church- My Tribute

É hora de aquietar-se

Quanto tempo estamos separando para refletirmos no que temos feito?

Quando estivermos em dúvida ou dificuldade, quando muitas vozes nos recomendarem com insistência esta ou aquela direção e a pressão aumentar, façamos um tempo de silêncio. Fiquemos quietos, silenciando cada voz intrusa e aquietando-nos para um momento de devaneios. Todos os nossos desafios vêm recheados de possibilidades, e muitas vezes não as vemos, pois negligenciamos o tempo necessário para vê-las. Se não nos aquietarmos, como conseguiremos enxergar com clareza o que é preciso, como inovaremos ou como saberemos onde estamos errando?

Os caminhos que temos que percorrer na vida está recheado de desafios e adversidades. Veja que os homens mais ilustres deste mundo, que tinham grandes desafios, usavam a quietude para se prepararem às adversidades. Eles eram brilhantes na arte de pensar.

Um dos homens que mais conhecemos, Jesus Cristo, teve grandes desafios – senão os maiores. Mesmo em meio a tantas atividades e tribulações, ele esperava o anoitecer para subir ao monte e, ali, ter seu momento de solitude. Albert Einstein certamente dedicava uma grande parte do seu tempo pensando no problema, do que realizando. É assim que ele conseguia transgredir as regras, utilizar a criatividade e inovar tanto. “A imaginação é mais importante do que o conhecimento”, dizia ele. E também: “Eu não sou mais inteligente do que os outros. A única diferença é que passo mais tempo com os problemas. (...) Não tenho nenhum dom especial. Sou só apaixonadamente curioso.”

Parar para pensar, parar para refletir tanto nos problemas quanto nas outras atividades, ser curioso e usar a arte de silenciar-se são atos admiráveis de um homem. Se é isso o que os grandes homens faziam, quanto mais nós devemos fazê-lo. Parece que o momento de quietude serve para termos uma visão maior do todo, para enxergarmos o que até então ainda não vimos e para nos moldarmos ao o que está por vir. Abraham Lincoln disse uma vez: “Se eu tivesse oito horas para cortar uma árvore, passaria seis horas afiando o meu machado.” Então: SILÊNCIO! Desafio à vista... É hora de afiar o machado!

Quanto tempo temos separado para refletirmos no que temos feito? São as atividades do nosso trabalho que têm gerenciado nossa vida ou somos nós que temos gerenciado nossas atividades? Precisamos compreender que uma especialidade da inteligência humana é a de expandir a arte de pensar, criar, libertar o pensamento, e não, decorar e repetir informações e atitudes. Aí vai então uma ótima lição dos grandes homens para vencermos nossos desafios: quando aparecer uma adversidade à sua frente, PARE! É hora de aquietar-se. É hora de afiar o machado. Você ficará surpreso com o quanto será capaz de realizar.

Glauber Destro
glauber_destro@hotmail.com

Como posso gerenciar minha empresa se no fundo não a vejo como ela realmente é, mas sim, como eu quero?

Cada um tem a sua cultura, o seu modo de ver e compreender as coisas. Mesmo quando somamos todas as partes de um quebra-cabeça, não é possível afirmarmos que “agora sim, sabemos o que está acontecendo e como resolvê-lo”, pois o que teremos concluído terá sido um monte de peças que formam algo possível de ser montado e compreensível, mas não que seja a real imagem do quebra-cabeça.

Como vimos na poesia e vídeo abaixo “Os cegos e o Elefante”, somos como cegos achando que sabemos como é o Elefante, mas no fundo, não passa de um monte de conclusões errôneas, mas bem argumentadas. Posso afirmar isso mais claramente. Achamos que sabemos o que é liderança e como liderar, mas por que então não paramos de ler e ouvir palestras sobre isso? Achamos que sabemos o que é gerenciar, como fazer um gerenciamento de crise, como ensinar. Mas então porque queremos sempre mais? Resposta: porque não sabemos cem por cento. Também, achamos que sabemos quem somos, mas parece que outros funcionários de nossa empresa sabem mais sobre quem somos do que nós mesmos, como pode? Pois é, em terra de cego, quem tem um olho anda vendo coisas. Quando algo é tido como verdade, o que é diferente parece mentira. Problemas comuns unem. Por isso que, quando algo é tido como verdade, o que é diferente parece mentira. E pois bem, achamos que sabemos algo plenamente, mas na verdade não sabemos, pois não conseguimos ver tudo de todos os ângulos.

Será que o que fazemos é a melhor e única forma de fazer? Como sabermos o que está acontecendo e como resolver os problemas de nossa empresa? Aqui vão algumas dicas. Lógico, não há uma fórmula de encontrar a resposta e atitude perfeita (só Deus mesmo), mas, sim, é possível criarmos um ambiente mais favorável a isso.

Em primeiro lugar, saiba quem você é (e não qual seu cargo) e suas limitações. É impressionante como alguns líderes, em momentos de crise, tentam moldar o mundo ao seu modelo, e não ao contrário. “Como posso gerenciar minha empresa ou liderar minha equipe se, no fundo, não a vejo como ela é, mas sim, como eu quero?” Escuta realmente o que o outro tem a dizer, você não é o “Dono da Verdade”. Não podemos acreditar plenamente em nós mesmos, por isso devemos ser mais humildes em nossas atitudes e formas de ver e responder as coisas, dando oportunidade ao outro. Transgrida as regras, era isso que os maiores gênios faziam, como Albert Einstein e Thomas Edson. Faça um ambiente favorável para que isto ocorra, à geração de ideias, soluções, criatividade, fazer o funcionário pensar. É num ambiente informal que a imaginação fica livre. A inquietude de um líder em não aceitar o mundo como ele é, promove um ambiente irreverente desafia as normas, a lógica, a praticidade, a autoridade e as soluções de maior valor. A empresa torna-se mais vida.

E em segundo lugar, não ganhamos nosso salário por nossas atitudes, mas pelo nosso conhecimento. Não é pelo o que fazermos, mas pelo o que somos. Então, não somos pagos para fazer, mas para pensar. Isto é bom ficar bem claro em nossa mente, para que, antes de começarmos a semana e corrermos para solucionar todas as coisas praticamente ao mesmo tempo, possamos nos habituar primeiro a fazer o que há de melhor: pensar. Pergunte-se: Por que fazemos desse jeito? Por que não fazemos? E, ou melhor, por que não fazermos completamente diferente? Eu, particularmente, admiro mais os que utilizam esta última pergunta, pois isto é atualizar-se e faz nossa empresa se diferenciar dos demais.

Quero concluir com uma frase de Fernando Pessoa: "Assim como as palavras falham pra transmitir os pensamentos, os pensamentos também falham para transmitir a realidade." Por isso que na multidão de conselheiros há sabedoria. Desta forma, nossa cultura, hábitos, nosso modo de pensar, ver e compreender as coisas poderão estar sendo moldados a ações que condizem mais com a realidade. Bom trabalho!

Glauber Destro

“Eu sei como são as coisas”

Você acredita mesmo saber como é você e sua vida?
Leia este pequeno texto e reflita sobre isto então.


Achamos que sabemos o que se passa em nossa vida. Como, da minha experiência eu tenho consciência. São coisas que eu sei. O relógio deve estar mostrando a hora errada, mas eu sei a hora certa. Eu sei o momento. Ah, sim! Eu sei! “Eu sei como são as coisas.”

Eu acerto meus pecados. Eu imagino as coisas da maneira certa. Eu me conheço e conheço Deus. Meu ponto de vista é o meu ponto de vista. Vivemos num país democrático, podemos ter opinião, não é? Por isso, pra mim é assim. É isso o que eu sei, o que eu vi, o que eu penso e o que importa. Às vezes estou na preguiça. Às vezes no deserto. Mas tudo bem, “eu sei como são as coisas”.

Entretanto, se olho para trás, vejo que havia tanta coisa que eu não percebia e nem sabia. Mas agora eu sei – ainda acredito que posso viver baseado na minha doce ilusão do “Eu sei como são as coisas.”

Achamos que as coisas vão ficar mais claras pela noite, ao dormir. Mas quando vemos, já dormimos e não deu tempo de pensar, de começar a refletir as grandes questões do dia e da nossa vida, nem de falar com Deus, e mais um dia passou. “Eu sei como são as coisas.” Pois é, e amanhã vem vindo mais um pôr do sol, eu sei. Aliás, mesmo se eu não soubesse, o que importa saber?

As pessoas vivem achando que sabem viver. Jovens, adolescentes e, infelizmente, crianças estão deixando cada dia escorregar em suas mãos, achando saber o que estão fazendo, para onde pretendem ir e, mesmo se vivem com Deus, acreditam que conhecem seu caminho, que são donos de algum conhecimento, de alguma Verdade. Mas a moral, a verdade nua e crua, é que “viemos do pó e do pó voltaremos” (Genesis 3.19). Não passamos de pó, não temos poder em nossas mãos, não passamos de vasos de barro. E isso nós não sabemos. Não! Não sabemos lidar com isso! Pois não queremos nos enxergar como meros vasos de barro.

Sei que, o mais humilhado será exaltado. Sei que o mais rico em conhecimento, obras ou poder pode ser o mais inferior dentre todos. Sei que, mesmo tendo feito as maiores obras na terra e ajudado tanta gente, ainda assim, poderei terei sido um “servo inútil” (Lucas 17.7-10) – como nas palavras do apóstolo Paulo. Nossas palavras e vontades nessa vida não passam de nuvem passageira, um conto ligeiro, um vento suave que corre sem destino, achando que sabe para onde vai. (I Tessalonicenses 4.17; Salmos 90.9,10,12)

Verdadeiramente, a conclusão que chego é essa: sei que não tenho direitos, nem condições, de saber nada. É só isso o que sei plenamente! Pois a única verdade que devemos saber e crer é que só Deus é quem sabe o que é melhor para nós. Ele é quem detém todo o verdadeiro conhecimento e os caminhos e as vidas. É nele que está a minha vida e a sua. Não preciso saber quem sou, mas sim, apenas viver sabendo que, cada dia que passa, estou conhecendo mais a Ele, e com isso, saberei mais do verdadeiro vaso que sou.

Glauber Destro


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Morais da história:

Com freqüência em guerras teológicas,
Os disputantes, eu suponho,
Prosseguem em total ignorância
Daquilo que cada um dos outros quer dizer,
E discutem sobre um Elefante
Que nenhum deles viu!

"Assim como as palavras falham pra transmitir os pensamentos, os pensamentos também falham para transmitir a realidade." Fenando Pessoa

• Para falarmos alguma coisa (seja uma crítica, julgamento, visão de algo, conhecimentos, etc) só teremos total certeza após vermos tds os ângulos, e nisso, só Deus tem o conhecimento

• Nem somando as partes teremos um Elefante

• Aos olhos humanos, todos estavam certos nos seus pontos de vista, pois podiam comprovar suas convicções, mas aos olhos de Deus, não era nada disso

• Nem nós conseguimos ver o que realmente há em nós mesmos. Não somos oque achamos que somos. Só Deus pode falar.

• Deus sabe até quantos fios de cabelos temos. Ele sabe o presente, passado e futuro.

• Nós não temos condições de sabermos plenamente nada da vida e de tudo, por isso, precisamos do Criador

Não podemos acreditar em NADA que vemos. Não há verdade plena no que vemos. Por isso a bíblia diz que só importa as coisas invisíveis, não as visíveis.

Os pensamentos de Deus são grandes e devêmos busca-los. (Is 55.6-13)

  • Em terra de cego, quem tem um olho anda vendo coisas.
  • Quando algo é tido como verdade, o que é diferente parece mentira.
  • Problemas comuns unem.
  • Se você for falar sobre um bicho para uma pessoa que nunca viu um, melhor fazer com que ela o veja primeiro.
  • Assim os homens se comportam diante da verdade: pegam apenas uma parte, pensam que é o todo e continuam tolos.
  • Achamamos que sabemos algo plenamente, mas na verdade não sabemos, pois não conseguimos ver tudo de todos os angulos.

VIDEO - Os cegos e o elefante


Morais da história:

  • Em terra de cego, quem tem um olho anda vendo coisas. 
  • Quando algo é tido como verdade, o que é diferente parece mentira.
  • Problemas comuns unem.
  • Se você for falar sobre um bicho para uma pessoa que nunca viu um, melhor fazer com que ela o veja primeiro.
  • Assim os homens se comportam diante da verdade: pegam apenas uma parte, pensam que é o todo e continuam tolos.
  • Achamamos que sabemos algo plenamente, mas na verdade não sabemos, pois não conseguimos ver tudo de todos os angulos.

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Os cegos e o elefante

Por John Godfrey Saxe (1816-1887)


Listen!

Eram cinco homens do Hindustão

Inclinados para aprender muito,

Que foram ver o Elefante

(Embora todos fossem cegos)

Que cada um, por observação,

Poderia satisfazer sua mente.



O Primeiro aproximou-se do Elefante,

E aconteceu de chocar-se

Contra seu amplo e forte lado

Imediatamente começou a gritar:

"Deus me abençoe, mas o Elefante

É semelhante a um muro".



O Segundo, pegando na presa,

Gritou: "Oh! O que temos aqui

Tão redondo, liso e pontiagudo?

Para mim isto é mto claro

Esta maravilha de Elefante

É muito semelhante a uma lança!"



O Terceiro aproximou-se do animal

E aconteceu de pegar

A sinuosa tromba com suas mãos.

Assim, falou em voz alta:

"Vejo", disse ele, "o Elefante

É muito parecido com uma cobra!"



O Quarto esticou a mão, ansioso

E apalpou em torno do joelho.

"Com o que este maravilhoso animal

Se parece é mto fácil", disse:

"É bem claro que o Elefante

É muito semelhante a uma árvore!"



O Quinto, por acaso, tocou a orelha,

E disse: "Até um cego

Pode dizer com o que ele se parece:

Negue quem puder,

Esta maravilha de Elefante

É muito parecido com um leque!"



E assim esses homens do Hindustão

Discutiram por muito tempo,

Cada um com sua opinião,

Excessivamente rígida e forte.

Embora cada um estivesse, em parte, certo,

Todos estavam errados!


Morais da história:  
  • Em terra de cego, quem tem um olho anda vendo coisas.
  • Quando algo é tido como verdade, o que é diferente parece mentira.
  • Problemas comuns unem.
  • Se você for falar sobre um bicho para uma pessoa que nunca viu um, melhor fazer com que ela o veja primeiro.
  • Assim os homens se comportam diante da verdade: pegam apenas uma parte, pensam que é o todo e continuam tolos.
  • Achamamos que sabemos algo plenamente, mas na verdade não sabemos, pois não conseguimos ver tudo de todos os angulos.

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A Última Palavra - Uma viagem à África

Eles foram para a África, em lugares onde quase ninguém comenta. Entre nesta reportagem que mostra a realidade da vida no mundo. Tenha coragem, coração forte, aproveite a viagem. E acredite, se Deus quiser!


A ÚLTIMA PALAVRA

O vento estava cada vez mais forte. Lá não havia meteorologistas, nem previsões. Toda a areia começava a subir até virar uma tempestade. Os 38 estavam separados em dois caminhões velhos cedidos pelo exército francês, que eles renovaram e adaptaram para moradia. Ali seria a habitação nessa viagem ao Deserto do Saara. Já haviam passado por muitas atribulações e algumas conquistas, e agora eles iriam enfrentar outra coisa. Um ciclone. Não podiam fazer nada senão se protegerem dentro do caminhão. O ciclone se aproximou de um dos caminhões e o levantou. O caminhão poderia ser levado facilmente para muitos metros distante dali, mas não foi isso o que aconteceu. Milagrosamente – e esta é a melhor palavra para isto – o caminhão voltou ao chão sem nenhum dano. O ciclone foi embora e a areia abaixou.
Eles saíram do caminhão. Olharam em volta e depois um para o outro. Não acreditavam no que acabara de acontecer. Naquele momento tiveram a certeza. Deus pôs a sua mão naquele caminhão e o baixou. Eles não estavam lá à toa.

O calor era intenso. A forma de vida para sobreviver era muito mais do que uma aventura. Tudo o que eles tinham era de fundo comum, tudo era utilizado por todos, até a escova de dente. O banho era com apenas um litro de água numa garrafa da Coca-Cola para cada um. No entanto, o banho não adiantava muito, pois logo vinha outra tempestade de areia.

Ainda estavam por vir os campos minados. Num dos dias eles tiveram que parar os caminhões. Não podiam mais se mover para nenhum lado. Entraram no terreno proibido, no campo minado. Agora tinham que esperar resgate de alguém do exército. Além deles, outros esperavam. Eram americanos, franceses, gente de vários países na mesma situação. Até um grupo que participaria de uma corrida de rally. Os 38 estavam fora do caminhão, numa pequena área, e queriam fazer algo. Pegaram os violões e começaram a cantar alguns cânticos. Pouco a pouco, as pessoas foram se juntando a eles. Naquela hora, as minas pareciam não existir mais. Até que muitos estavam lá. Todos queriam saber quem eram esses loucos que estavam cantando no meio do deserto, que músicas eram aquelas e de onde eles vieram.

Este é o Projeto Radical

Trinta e oito pessoas que renunciaram há dois anos atrás suas próprias vidas e conforto para fazerem Cristo conhecido entre povos, raças, tribos e nações. Esta equipe é composta de pessoas de quatro países diferentes: Paraguai, Venezuela, Brasil e EUA. São igrejas evangélicas, todas com o único objetivo de anunciar a salvação e obedecer a Grande Comissão!
Um desafio radicalSão mais de 2 bilhões de pessoas sem acesso ao Evangelho. Existem ainda oito mil povos sem o conhecimento de Cristo. Mais de 4.100 línguas sem a tradução das Escrituras Sagradas. Os participantes do Projeto Radical têm o desafio de viver entre os mais pobres do mundo, entrar em países fechados ao Evangelho e compartilhar o amor de Cristo.

O que eles foram fazer ali no meio do Deserto do Saara? Para eles, era o que Deus queria que fizessem. Foram lá para orarem pelas nações. Foram 42 dias e nesse período eles passaram por muitas atribulações. As tempestades de areia foram muitas. E os ciclones. O que levantou um dos caminhões foi o primeiro, ainda enfrentariam um segundo.

Após o tempo no deserto, eles se separaram. Cada grupo foi para um país da África. Agora era fazer o que tinha de ser feito.

Rumo a Níger

Uma equipe de oito pessoas foi para Níger (oeste africano). Um país que fala francês, formado por diferentes grupos étnicos: 53% Haussa, 21% Djerma, 10% Fulbe e 9% Tuaregh. O clima é desértico, árido, e as religiões predominantes são Budismo, Indu, Islamismo.


Laurisete Moreira Marques, 33 anos, baiana, uma das 38 pessoas do Projeto Radical, era uma das integrantes do grupo de Níger.
Conheceu o evangelho aos 12 anos e aos 13 quis ser missionária, para falar de Cristo. “Sempre fui muito aventureira”, disse ela. A missionária fala português, francês e vários dialetos africanos. Já foi para o Paraguai, Inglaterra, França, Marrocos e para o Deserto do Saara. Ela e sua equipe (sempre em equipe) viram países totalmente diferentes do mundo ocidental, “países que estão em trevas”, afirmou Laurisete.

Em Níger o calor também é intenso. Para dormir, Laurisete tem que molhar o colchão várias vezes durante a noite, que ficam no chão, em baixo de mosqueteiros, por causa das moscas. Tinham muitos lugares com milhares de moscas. “Porque tem um demônio chamado Belzebu, que significa ‘Senhor’ das moscas”, disse Laurisete. É ele quem faz acontecer isto.

Lá, os homens podem pegar qualquer mulher e fazer dela sua esposa e vários quiseram casar com Laurisete e não foi fácil sair dessa. Suas amigas tiveram que puxá-la a força e dizer que ela era uma estrangeira, pois se não fosse, nada poderia os impedir de ficar com ela. Viu moças com ouro nas orelhas, furos nos lábios, tudo para ficarem bonitas. Viu de perto a circuncisão feminina em meninas de três anos. A intervenção é feita com facas ou giletes muitas vezes enferrujadas – não há o menor cuidado e a Aids rola a solta. Depois deixam-nas fora de casa, no mato, durante uma semana, até que o sangramento cesse sozinho. Para eles, a mulher menstruada, grávida, sangrando, é sinônimo de impureza. Ela está suja e não deve entrar em casa. Enquanto isso, quando nasce um filho homem, no sétimo dia, os homens o seguram, falam palavras do ritual que ninguém entende e nisso vão cortando todo o seu corpo, depois o colocam de cabeça para baixo para o chefe da tribo escolher um nome ao recém-nascido. Quase todas as tribos do país cultivam esses hábitos.

Laurisete viu homem casado com macaca por acreditar que a macaca era a encarnação de sua ex-mulher. Os sacerdotes falam, eles acreditam.

Viu de perto urubus próximos a bebês abandonados, doentes, fracos, esperando morrerem para...

Em muitos momentos ela olhou para os lados e só o que viu foi muita miséria, fome, tristeza, e um povo perdido, cheio de costumes e superstições. Se não é um ciclone para acabar com os pequenos povoados de Níger, com certeza são os gafanhotos. Todos os anos os gafanhotos vêm e destróem as plantações de muitos povos e tudo o que eles tem. O único alimento que esses povos teriam é um grão chamado milhete. No Brasil este milhete é usado como ração de gado.

Na cultura islã, as mulheres apanham muito do seu marido e da sogra. A mulher não pode olhar para nenhum homem senão seu marido. Os animais são tratados melhores que as mulheres. Na hora de comer, primeiro são os homens, depois as crianças, se sobrar, as mulheres comem.

Lauri já teve que comer gafanhotos em Marrocos, lagartas fritas com o chefe da tribo, peixe podre numa visita a uma família, e não podia recusar, senão seria um desacato. Ela comeu carne e leite de camelo e cabra dos tuareghs (significa Esquecidos por Deus). Eles eram cristãos, mas o islamismo chegou até eles e eles abandonaram o Cristianismo. Eles são um povo nômade e guerreiro. Em todos os seus objetos há cruzes. Recentemente, eles tem tido sonhos com Deus, e um sonho específico: que Deus falou pra eles que o "livro" (no caso, seria a Bíblia) está pronto, mas eles estão aguardando tradutores.

Lauri também teve um sonho. Sonhou que havia uma mulher em cima de um monte, olhando para ela e com a mão estendida chamava-a. Lauri então foi até ela, de lá dava para ver muitas aldeias. E a mulher disse: “Está vendo? Todos aqui nunca ouviram falar do seu Ala (Deus). E nós estamos esperando por vocês.” E um dia em Níger, Lauri e algumas de seu grupo foram visitar umas tribos. Chegando lá, ela viu uma mulher que a chamava, igual ao sonho. Logo lembrou do sonho que tivera há tempos. Era a mesma mulher. E lá de cima a mulher falou igual como estava no sonho. E Lauri chorou. Viu o quanto Deus trabalha e quantas pessoas precisam dele mas não há quem fale. “Você já viu alguém possesso?” Lauri contou uma de suas experiências que teve naquelas tribos. “Vocês não sabem o que é ver uma tribo inteira na sua frente possessa pelos demônios.”

Perigo? Eles preferem serem presos ou até mesmo mortos a estarem em casa sem pregarem sobre Jesus. Medo? “O verdadeiro amor faz agente esquecer de todo o medo”, falou Lauri sobre Deus que os capacita. Eles não ligam para o dinheiro. Para eles, Deus provê em tudo o que eles precisam, e pelo visto até hoje ele não os deixou.

Lauri e seu grupo ficaram um ano e oito meses no Níger. Lá, ela não foi só missionária, também foi médica, parteira, professora e fez muitas outras coisas. “Vendo que eles são tão desinformados, nós descobrimos o quanto sabemos”, respondeu ela.

Hoje ela está a mais de seis anos na Missão Horizontes e não mais no Projeto Radical. Agora está se preparando para ir a Israel.

Lauri contou tudo isto e mais, na Igreja Evangélica Livre em Santo André. Foram 50 jovens que dormiram lá, entre o dia 1 e 2 de novembro de 2005. No fim das mensagens, alguns choravam, outros comentavam o que ouviram, outros ainda estavam pensativos, outros sentiam uma paz e ao mesmo tempo um certo medo, parecia que havia uma chama dentro deles e que não sabiam explicar senão o poder de Deus. A sensação parecia ser de outro mundo, eles se abraçavam. Todos saíram diferentes de quando entraram. Olharão sempre o mundo com outros olhos. E nunca mais serão os mesmos.

E por fim, Laurisete deixou bem claro: “Porque nós podemos fazer vários planos para as nossas vidas, mas, a última palavra, é sempre a de DEUS.”

Glauber Destro
Reportagem realizada em 2005

A Conspiração

A Conspiração do Anticristo mostra de forma clara que o governo do Anticristo (Nova Ordem Mundial) está cada vez mais próximo e como a elite mundial tem trabalhado às escuras para concretizar seu plano satânico.

Não que eu, Glauber, acredite em tudo o que está nesses videos abaixos, mas como a Bíblia nos diz: "Vigiai!", então é bom assistirmos e ao menos refletirmos sobre essas coisas:

A FARÇA DO 11 DE SETEMBRO (1/2)


A FARÇA DO 11 DE SETEMBRO (2/2)


SKULL AND BONES


BOHEMIAN GROVE


AS 25 METAS


AS LINHAGENS


CONTROLE MENTAL



A INDÚSTRIA DA MÚSICA



NUMEROLOGIA




SIMBOLOGIAS



GESTOS SATÂNICOS


DESPOPULAÇÃO



O TEMPO DO FIM


MESAGEM FINAL


Veja também:

Glauber Destro
 
Líder, não espere total aprovação dos outros Qual sua reação quando falam mal de você? Você corre atrás e discute? Atende às vontades dos outros? Tenta se livrar de qualquer forma e limpar seu nome? Afinal, que tipo de líder é você?
Leader, non aspettare la piena approvazione degli altri Qual è la tua reazione quando qualcuno parla male di te? Ti metti a discutere? Ascolti ciò che dicono gli altri? Eviti di essere formalista e ci tieni al tuo nome? Allora, che tipo di leader sei?
Leader, do not expect full approval of the others What is your reaction when people say bad things about you? You run back and discuss? Meets the desires of others? Attempts to get rid of this situation in any way and clear your name? After all, what kind of leader are you?